O município de São João do Polêsine desenvolveu entre os meses de julho a dezembro de 2020, o Projeto: “EDUCAÇÃO PATRIMONIAL EM TEMPOS DE PANDEMIA, atividades junto aos “Grupos de Convivência” neste período de pandemia, vinculada ao Projeto Geoparque Quarta Colônia”, que teve como objetivos: Realizar o registro, do momento presente, em que se está vivendo a pandemia, com o fim de preservar a memória do presente e do passado e Propiciar a preservação da memória/história individual, da família e da comunidade. Assim, foram realizadas várias entrevistas com pessoas do Grupo de Convivência e da comunidade. Como resultado tivemos a primeira cartilha do Programa de Extensão da UFSM FIEX e Geoparque, "Patrimônio Histórico, Memória, Educação e Preservação - registro da memória em tempos de pandemia",sua reprodução foi realizada junto a imprensa/gráfica da UFSM.
Segundo a Profª Maria Medianeira Padoin, na cartilha, está apresentada uma síntese dos depoimentos de pessoas da comunidade que por meio dos saberes e fazeres vinculados à história e a tradição cultural colaboraram para a preservação e para o desenvolvimento local. Também há testemunhos de pessoas da comunidade que possuem acervos privados e de atores comunitários que atuaram na organização e criação do Município e da Festa Regional do Arroz.
São os organizadores da Cartilha: professores da UFSM: Maria Medianeira Padoin e Jorge Alberto Soares Cruz; Professora da Rede Municipal de S.J.Polêsine, Flávia Regina Coradini e o Dirigente do Desporto e Educador físico dos Grupos de Convivência, Prof. Tiago Dotto Ferreira; Bolsistas: Tatiana Godinho Martins, Pablo Cesar e Higor Xavier; Revisão: Catherina Coradini Rosso.
O lançamento da cartilha foi realizado virtualmente no dia 30 de março e nos dias 22 e 23 de julho, foram distribuídas para os depoentes e escolas de São João do Polêsine. Pretendemos dar continuidade em 2021 e para isso, já iniciamos com uma reunião na sexta-feira dia 23 de julho onde planejamos as ações para esse ano. O trabalho de resgate das memórias e a entrega das cartilhas foi gratificante e de muita aprendizagem. Ver a felicidade das pessoas ao recebê-la como registro de sua participação voluntária na comunidade é indescritível, relata a profª Flávia Coradini.